Eliminando manchas brancas

um desmonte da cartografia indigenista de Curt Nimuendajú

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v14i37.1686

Palabras clave:

Cartografia, Etnografia, Retórica

Resumen

O objetivo deste artigo é refletir sobre a construção do “Mapa Etno-histórico” de Curt Nimuendajú, obra que buscou cartografar de modo exaustivo os grupos nativos da América do Sul. Esse estudo foi uma das representações mais utilizadas por pesquisadores desde sua criação, em 1944. Partiremos da ideia de que os mapas são constructos retóricos que devem ser lidos como textos, discutindo limites e possibilidades de um vocabulário visual adequado para entender as opções teóricas e metodológicas explícitas e implícitas na elaboração cartográfica. Vamos nos valer da reconstrução cartográfica digital do “Mapa Etno-histórico” para fazer emergir as diferenças entre o projeto enunciado pelo autor e o que foi dito em termos cartográficos. Iniciaremos com uma descrição da obra e de suas opções mais evidentes, demonstrando uma relativa seletividade nas escolhas realizadas por Nimuendajú. Na parte final, abandonaremos os procedimentos técnicos para interpretar os resultados em um diálogo com a nova cartografia crítica e com a etnogeografia.

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Biografía del autor/a

Lana Moraes, Universidade de Brasília

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Carlos Carvalho, Universidade de Brasília

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Manoel Rendeiro, University of California

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Tiago Gil, Universidade de Brasília

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Citas

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Publicado

2022-02-18

Cómo citar

MORAES, L.; CARVALHO, C.; RENDEIRO, M.; GIL, T. Eliminando manchas brancas: um desmonte da cartografia indigenista de Curt Nimuendajú. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 14, n. 37, p. 17–61; 62, 2022. DOI: 10.15848/hh.v14i37.1686. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1686. Acesso em: 22 dic. 2024.

Número

Sección

Artículo original