Política editorial
Preprints
História da Historiografia é uma publicação anual (volume único), em fluxo contínuo, composta por artigos de natureza acadêmica (originais ou de revisão). Também aceita a publicação de artigos depositados em servidores preprints, sendo que todos os textos submetidos são avaliados por pares antes da publicação. No caso do preprint, a avaliação será simples-cega ou aberta, de acordo com a opção do(a) autor e dos(as) pareceristas, expressa por meio do Formulário de Conformidade de Ciência Aberta.
Política de publicação prévia
Diante da necessidade de um processo de comunicação transparente entre autores e leitores, a HH explicita a sua política de publicação prévia:
- Todo material previamente publicado, na íntegra ou parcialmente, em periódico, livro ou site da internet pelos autores é considerado publicação prévia e, por isso, não poderá ser submetido para avaliação na HH;
- Todo conteúdo previamente disponível em revista não científica, anais de evento, tese, dissertação, monografia e trabalho apresentado como requisito para conclusão de disciplina pelos autores não é considerado publicação prévia. Contudo, os autores precisam declarar a origem do artigo no momento da submissão em Contexto da Pesquisa;
- A HH aceita artigos previamente depositados nos servidores preprint SciELO Preprints, SocArXic e Zenodo. Outros servidores serão analisados caso a caso pelo(a) Editor(a)-chefe. O texto previamente publicado como preprint precisa ser corretamente citado no momento da submissão.
Recomendamos que os autores verifiquem se efetivamente detêm os direitos autorais do texto nos casos descritos acima.
Processo de avaliação por pares
A submissão deve ser feita mediante cadastro no sistema e posterior acesso, por meio de login e senha.
O processo de avaliação tem início após o envio de três itens:
- uma versão do artigo sem identificação;
- uma versão do artigo de acordo com o modelo (template) de submissão, contendo dados de autoria;
- a Declaração de Conformidade com a Ciência Aberta devidamente preenchida e assinada.
Uma vez recebido, o artigo é submetido a uma primeira triagem realizada pelo(a) editor(a)-chefe, que verifica se o mesmo está de acordo com o foco e escopo da revista. Havendo dúvida, o conselho executivo será consultado. Em caso positivo, o texto é encaminhado para a avaliação, aos cuidados de um(a) editor(a) executivo(a), responsável pela escolha e convite dos(as) possíveis avaliadores(as), bem como pela mediação entre eles(as).
A revista História da Historiografia adota três tipos de avaliação por pares:
- Avaliação por pares duplo-cega: nessa modalidade, autores(as) e pareceristas não conhecem a identidade um(a) do(a) outro(a);
- Avaliação por pares simples-cega: nessa modalidade, autores(as) revelam a sua identidade, mas os pareceristas permanecem anônimos;
- Avaliação por pares aberta: nessa modalidade, autores(as) e pareceristas conhecem a identidade um(a) do(a) outro(a).
Todos os artigos serão analisados por, pelo menos, dois(duas) avaliadores(as), que podem, mediante consideração da temática abordada, seu tratamento, clareza da redação e concordância com as normas da revista, recusar a publicação ou sugerir modificações.
Os pareceres têm caráter sigiloso. A forma padrão de avaliação adotada pelo periódico é a duplo-cega. Contudo, nos casos de preprint não é possível garantir o anonimato dos(as) autores(as) e, por isso, a avaliação pode ser simples-cega ou aberta.
Cabe ao(à) editor(a) executivo(a) responsável pelo encaminhamento da avaliação deliberar sobre a publicação ou não do artigo após a conclusão do processo de avaliação e de revisão do texto pelo(a) autor(a). Em caso de dúvida, o conselho executivo e o(a) editor(a)-chefe poderão ser consultados. As recomendações dos pareceres subsidiam a decisão do(a) editor(a) sobre aprovação ou rejeição de manuscritos.
A possibilidade de diálogo entre pareceristas e autores(as) pode ser aberta ou cega, conforme escolha informada na Declaração de Conformidade com a Ciência Aberta. Esse diálogo também poderá ser mediado pelo(a) editor(a) executivo(a). Os pareceres poderão ser publicados, com ou sem autoria, desde que autor(a) e parecerista estejam de acordo com esse procedimento, o que deve ser informado na referida declaração.
Todos os artigos submetidos à revista são analisados por software de similaridade, em conformidade com a política anti-plágio. Isso pode ocorrer a qualquer momento: antes, durante ou após o processo de avaliação.
O processo de avaliação leva, em média, de 3 a 4 meses.
Os nomes dos(as) editores(as) responsáveis pelo acompanhamento do processo de avaliação são divulgados como metadados, quando o artigo é publicado. A partir de 2025, o número total de pareceristas envolvidos na avaliação de cada artigo constará como metadado na publicação.
Ver Normas de apresentação dos originais e Declaração de Conformidade com a Ciência Aberta em Diretrizes para autores(as).
Diretrizes de conflito de interesse
- No momento da submissão do manuscrito, o(a) autor(a) deverá informar se há algum potencial conflito de interesse associado à pesquisa e/ou elaboração do artigo enviado. Conflitos de interesse podem ser de natureza financeira, institucional, pessoal, comercial, política, acadêmica, entre outras motivações.
Exemplos:
- a divergência interpretativa em relação a outros(as) estudiosos(as) de um determinado tema ou objeto indica que há conflito de interesse acadêmico, que pode afetar a avaliação do manuscrito, caso o mesmo seja encaminhado para um(a) parecerista que compartilhe interpretação diferente;
- a divergência política, ideológica ou teórica com relação à abordagem do tema do artigo;
- a divergência pessoal entre autores(as) e pareceristas, caso possam ser identificados por meio indireto (por meio da abordagem do tema e/ou tipo de interpretação, assim como pelo estilo da escrita, considerando o artigo e o parecer);
- a divergência pessoal, política, ideológica ou acadêmica entre o(a) autor(a) e o editor(a) executivo(a) e/ou editor(a)-chefe;
- Os revisores devem, igualmente, revelar aos editores quaisquer conflitos de interesse que poderiam influir em suas opiniões sobre o manuscrito, e devem declarar-se não-qualificados para revisar originais específicos se acreditarem que esse procedimento é apropriado. Assim como no caso dos autores, se houver silêncio por parte dos revisores sobre conflitos potenciais, isso pode significar que tais conflitos existem e que não foram revelados ou que os conflitos não existem. Assim, solicita-se também aos revisores que forneçam declarações de interesses competitivos, os quais são utilizados para avaliar o valor dos relatórios dos pares;
- Não havendo conflitos de interesse, basta transcrever e acrescentar a seguinte nota: Não houve conflitos de interesses para realização do presente estudo. As informações sobre conflitos de interesse dos autores serão inseridas ao final do artigo publicado;
- O(A) editor com potencial conflito de interesse em relação a um(a) autor(a) deverá informar ao(à) editor(a)-chefe, que designará outro(a) editor(a) executivo(a) para encaminhar a avaliação;
- Se os autores e pareceristas não estiverem certos do que pode constituir um potencial conflito de interesses, devem contatar o(a) editor(a)-chefe ou o(a) editor(a) executivo responsável pelo encaminhamento da avaliação;
- Os autores devem reconhecer no manuscrito todo o apoio financeiro para o trabalho e outras conexões financeiras ou pessoais com relação à pesquisa. As contribuições de pessoas que são mencionadas nos agradecimentos por sua assistência na pesquisa devem ser descritas, e seu consentimento para publicação deve ser documentado.
Dados abertos
História da Historiografia publica artigos originais e de revisão cujo foco recai sobre teorias e/ou filosofias da história, a história da historiografia e temas afins (ver Foco e Escopo).
Em vista do tipo de pesquisa e reflexão realizadas, a produção de dados, métodos e outros materiais compartilháveis é limitada. Apesar disso, a revista orienta os autores a seguir o Guia de citação de dados de pesquisa, informa sobre os repositórios para depósito de dados e as possibilidades de abertura, transparência e reprodutibilidade das pesquisas, em conformidade com as diretrizes do SciELO.
Cobrança de Taxas
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography não realiza cobrança de taxas de submissão, processamento de artigo (APC) ou publicação.
Política de Ética e Más condutas, Errata e Retratação
História da Historiografia (HH) segue os padrões de ética e responsabilidade na comunicação científica estabelecidos por instituições nacionais e internacionais, tais como SciELO e COPE. Isso significa que as práticas editoriais da HH buscam promover a integridade do processo de avaliação de manuscritos, combatendo:
- o uso não referenciado de dados, textos e imagens;
- a duplicidade da publicação do mesmo texto;
- o excesso de autocitação de autores(as) e/ou periódicos.
Esses e outros problemas que podem prejudicar não apenas a reputação da HH, mas das instituições de produção e fomento à pesquisa, assim como podem afetar negativamente a relação entre cientistas e sociedade, devem ser enfrentados por meio de práticas editoriais, que viabilizem a divulgação do melhor resultado possível das pesquisas, estudos e reflexões.
Erratas e adendos
Todos(as) os(as) autores(as) deverão assumir a responsabilidade pelo conteúdo dos textos submetidos e publicados. A confirmação deverá ser feita por meio digital, incluindo resposta sobre potenciais ou reais conflitos de interesse, a serem registrados na publicação. Textos elaborados a partir de pesquisas que envolvam seres vivos deverão fornecer o parecer de aprovação pelo conselho de ética correspondente e os(as) autores(as) que utilizam inteligência artificial no desenvolvimento de suas pesquisas e/ou na elaboração do texto deverão informar isso.
O trabalho submetido poderá ser revisto a qualquer momento durante o processo de avaliação. Uma vez publicado o artigo, a correção de lacunas ou erros sem indício de má conduta poderá ocorrer por meio de errata ou adendo. A errata corrige erros. O adendo acrescenta informação que falta ao artigo.
Detalhando: o adendo não contradiz a publicação original e não é usado para corrigir erros, mas para incluir informação importante para a divulgação do artigo, desde que essa informação não necessite estar no documento original. As informações adicionadas não serão efetivamente inseridas no artigo publicado. Serão vinculadas ao artigo por meio de um link que dará acesso à página de adendos, com as devidas informações e/ou referências. Acrescente-se que o adendo poderá ser revisado por pares, dependendo do caso.
As erratas podem ser de três tipos: de correção de informação, de inclusão de informação e de exclusão de informação. A errata poderá ser divulgada à parte ou incidir sobre correção direta no artigo publicado.
Tipos de errata:
- Correção ou inclusão de informação necessária à compreensão do artigo publicado, no caso em que um dado foi inserido ou excluído incorretamente de forma honesta, devendo figurar no artigo publicado, o que inclui a correção de tabelas, figuras, quadros e partes do texto;
- Inclusão de instituição de fomento com número de contrato ou processo;
- Inclusão de autor;
- Inclusão de afiliação institucional do(as) autor(a) no momento da publicação do artigo;
- Correção de traduções que comprometam a compreensão do texto traduzido.
Publicação de erratas:
O procedimento para publicação de erratas segue a orientação das bases internacionais e visa preservar o registro original do artigo publicado, informando sobre as correções.
No caso de exclusão de partes do artigo publicado, que possam ser consideradas como erros honestos e que não afetem a estrutura científica ou argumentativa do texto, a errata poderá ser publicada justificando a exclusão.
Correções efetivas nos artigos publicados:
A correção efetiva no documento publicado só poderá ocorrer nos seguintes dados:
- DOI do artigo;
- Nome de autor(a);
- Dados de autor(a) correspondente;
- Informações de contribuição de autoria;
- Seção do documento;
- Título de artigo;
- Afiliação de autor no momento da publicação do artigo;
- Resumo (completo);
- Palavras-chave;
- Instituição de fomento e número de contrato ou processo;
- Instituição financiadora;
- Citação;
- Referência;
- Legenda bibliográfica (título da revista, volume, número ou número especial, suplemento de volume, periodicidade, ano, paginação, elocation-id);
- Datas de histórico do artigo.
Qualquer outro dado que sofra correção não será efetivamente corrigido no documento original, mas os leitores terão acesso à errata informando sobre as correções.
Casos em que a errata não é necessária:
- Erro de diagramação que não tenha excluído dados;
- Erro de formatação do artigo (exemplo: palavras que deveriam estar em itálico etc.);
- Erro de revisão ou erro de ortografia, que não compromete o sentido do texto;
- Erro no ORCID;
- Alteração da instituição de vínculo do autor ocorrida após a publicação.
A solicitação de errata ou adendo deve ser feita por meio de formulário próprio para tal fim disponível no formulário de alteração.
Má conduta e retratação
- O artigo publicado em que a má conduta foi identificada permanecerá como tal na condição de retratado. O artigo não poderá ser “despublicado”.
- A retratação deverá informar o motivo, devidamente referenciado, mediante comunicação do autor ou editor-chefe, e publicada no mesmo periódico.
- O artigo publicado receberá um se rótulo informando que se trata de um texto em situação de retratação.
Em caso de dúvidas ou questionamentos sobre autoria e outros problemas pertinentes, o(a) editor(a)-chefe deverá ser contactado(a) para que possa tomar as providências cabíveis, que incluem:
- Solicitar esclarecimento ao(à) autor(a) ou autores(as) do artigo;
- Informar as instituições de afiliação do(a) autor(a) ou autores(as) e as instituições de financiamento envolvidas no desenvolvimento da pesquisa, se for o caso;
- Constituir um comitê composto por membros do corpo editorial e externos ao periódico para avaliar o caso, se for necessário;
- Divulgação da retratação.
Observação importante:
Solicita-se aos autores e autoras que informem seu nome e sobrenome corretamente no ato de submissão e no artigo identificado, considerando a forma usual de citação. O erro ou as variações no nome de autor(a) nas publicações afeta os metadados dos indexadores, dificultando a identificação correta da autoria. O sobrenome de autor(a) deve ser escrito em CAIXA ALTA.
Política sobre Conflito de Interesses
Para que o corpo editorial possa melhor decidir sobre um texto submetido, é preciso saber sobre qualquer interesse competitivo que os autores possam ter. O objetivo não é eliminar esses interesses; eles são quase que inevitáveis. Manuscritos não serão rejeitados, nem pareceristas serão excluídos simplesmente por haver um conflito de interesses, mas é necessário que haja uma declaração sobre a existência ou não de conflito de interesses.
A confiabilidade pública no processo de revisão por pares e a credibilidade de artigos publicados dependem, em parte, de como os conflitos de interesses são administrados durante a redação, revisão por pares e tomada de decisões pelos editores. Conflitos de interesses podem surgir quando autores, revisores ou editores possuem interesses que, aparentes ou não, podem influenciar a elaboração ou avaliação de manuscritos. O conflito de interesses pode ser de natureza pessoal, comercial, política, acadêmica ou financeira. Quando os autores submetem um manuscrito, eles são responsáveis por reconhecer e revelar conflitos financeiros ou de outra natureza que possam ter influenciado seu trabalho.
Os(As) autores(as) devem:
- Reconhecer no manuscrito todo o apoio financeiro para o trabalho e outras conexões financeiras ou pessoais com relação à pesquisa;
- Informar as contribuições de pessoas que são mencionadas nos agradecimentos por sua assistência à pesquisa, descrevendo o tipo de contribuição e atestando seu consentimento;
- Declarar se há ou não conflito de interesse no ato de submissão do artigo, no Passo 3: Metadados da Submissão, campo Conflitos de interesses.
Assim como no caso dos(as) autores(as), se houver silêncio por parte dos(as) avaliadores(as) sobre potenciais conflitos de interesse, isso pode significar que tais conflitos não existem ou não foram revelados.
O(A) parecerista deve:
- Revelar aos editores quaisquer conflitos de interesse competitivos ou divergências interpretativas substantivas que possam influir ou comprometer a avaliação, o que será considerado, a posteriori, na avaliação dos pareceres emitidos;
- Declarar-se não qualificado para revisar originais específicos, se acreditarem que a avaliação está comprometida devido a conflito de interesses ou identificação da autoria do artigo, excetuando os casos previstos em que ocorre a abertura da avaliação.
O(A) editor(a) deve:
- No caso do(a) editor(a)-chefe, informar ao conselho editorial, composto pelos(as) editores(as) executivos(as), que poderão sugerir o melhor nome para acompanhar a avaliação do manuscrito;
- No caso do(a) editor(a) executivo(a), responsável pelo encaminhamento da avaliação e deliberação sobre a publicação ou não do manuscrito, informar ao(à) editor(a)-chefe, que poderá encaminhar o artigo para outro(a) editor(a) executivo(a), se for o caso.
Não havendo conflitos de interesse, basta acrescentar a seguinte nota no campo específico incluído no formulário do parecer: Não houve conflitos de interesses para realização do presente estudo. As informações sobre existência ou não de conflitos de interesse dos autores serão inseridas ao final do artigo publicado, como metadado.
Se os autores não estiverem certos do que pode constituir um potencial conflito de interesses, devem contatar os editores da revista.
Ver: Disclosure of Financial and Non-Financial Relationships and Activities, and Conflicts of Interest
Adoção de softwares de verificação de similaridade
A revista utiliza o software de verificação de similaridade Turnitin. Todos os artigos podem ser verificados a qualquer momento: antes, durante e após o processo de avaliação.
Visando garantir uma política editorial comprometida com critérios éticos de publicação, que incentivam a identificação de plágio e similaridade, recomendamos que os autores sigam os seguintes passos antes de submeterem textos para a revista:
- Visitar o website do COPE, que contém informações sobre a ética em pesquisa para autores e editores;
- Referenciar de maneira explícita os dados adquiridos, analisados ou interpretados a partir de outras publicações;
- Citar qualquer conteúdo intelectual de outros autores;
- Indicar como autor(a) apenas aqueles(as) que participaram de forma ativa e substancial em todas as fases da pesquisa e da escrita do artigo;
- Não omitir da lista de autores(as) nenhum(a) pesquisador(a) envolvido(a) por completo na pesquisa e na redação do artigo;
- Incluir todos(as) os(as) autores(as) nos critérios de autoria do artigo.
No caso da identificação de plágio ou similaridade, o(a) editor(a) executivo(a) responsável comunicará o problema ao(à) autor(a) solicitando esclarecimentos. Havendo o esclarecimento das dúvidas, o manuscrito seguirá no processo de avaliação e/ou processamento editorial. Caso as dúvidas não sejam sanadas adequadamente, o(a) editor(a) executivo(a) deverá comunicar o problema ao(à) editor(a)-chefe, que suspenderá o processo de avaliação e/ou processamento editorial do manuscrito, comunicando o fato ao(à) autor(a).
Será garantido ao(à) autor a ampla manifestação em todas as etapas. O texto poderá ser revisto e enviado posteriormente ou ter a submissão cancelada.
Recomenda-se aos(às) autores(as) a consulta dos seguintes materiais:
- Committee on Publication Ethics (COPE);
- Diretrizes básicas para a atividade na atividade científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Adoção de softwares uso de recursos de Inteligência Artificial
História da Historiografia compreende que o uso de ferramentas e recursos de inteligência artificial, que possam auxiliar os(as) autores(as) na elaboração de suas pesquisas e textos, além de ajudar editores(as) a organizar e agilizar os processos editoriais, é possível, desde que orientado por princípios éticos que garantam a integridade da pesquisa e a valorização da autoria humana. Apenas humanos(as) podem ser autores(as).
Exemplos de caso em que o uso de inteligência artificial é possível:
- Elaboração, formatação, revisão e tradução de artigos e resumos;
- Escolha de palavras-chave;
- Recepção, tarefas de edição, revisão, tradução, elaboração de sínteses de conteúdos, atribuição de metadados, escolha de pareceristas.
- Elaboração de pareceres.
Qualquer uso de inteligência artificial deve ser informado de acordo com princípios éticos e boas práticas de comunicação científica. Compreende-se que ocultar o uso de conteúdo gerado por meio de inteligência artificial é uma falha ética que viola os princípios de integridade em pesquisa e desvaloriza a autoria humana, podendo induzir à retratação do artigo. Cabe à autoria humana assumir a responsabilidade pública por seu trabalho e zelar pelo bom uso de recursos tecnológicos.
Autores(as) deverão informar:
- As fontes e estudos utilizados nas pesquisas e mencionadas no artigo.
- Todo e qualquer uso de conteúdo gerado por inteligência artificial. A informação deverá constar no resumo, na seção de métodos ou equivalente (se houver) e/ou em nota de referência.
Pareceristas deverão informar:
- O uso de ferramentas de inteligência artificial na elaboração de seus pareceres.
Recomenda-se aos pareceristas que utilizem software de detecção de plágio e motores de busca acadêmica, entre outras ferramentas, visando identificar plágio.
Exemplos de motores de busca que ajudam a localizar publicações prévias e plágio: Google, Bing, Yahoo, Ask, DuckDuckGo.
Conteúdos gerados por ferramentas de inteligência artificial devem ser citados como fonte não recuperável e/ou semelhante a uma comunicação pessoal, obedecendo o seguinte formato:
Nome da Empresa. Data do acesso em formato __/__/__. Nome do produto. URL. Versão ou modelo.
- O periódico História da Historiografia utiliza o software livre e de acesso aberto Open Journal Systems (OJS), que auxilia nos processos de recepção e avaliação dos artigos submetidos;
- O trabalho de diagramação, revisão, tradução e marcação XML é descentralizado e as empresas responsáveis (que podem variar ao longo do tempo) utilizam ferramentas próprias, que devem ser informadas ao periódico por meio de um termo fornecido pela revista a partir de 2025;
- A avaliação dos artigos é realizada pelos pareceristas ad hoc, que são reconhecidos pelo periódico como autores(as) dos seus respectivos pareceres, ainda que permaneçam anônimos. Ao realizar a tarefa de avaliar um manuscrito, os(as) pareceristas podem ou não fazer uso de inteligência artificial, o que deverá ser informado no formulário do parecer a partir de 2025;
- A análise da pertinência do texto ao escopo do periódico é feita sem uso de inteligência artificial, mas a avaliação dos resumos e palavras-chave pelos(as) editores(as) poderá utilizá-los, o que deverá ser informado a partir de 2025;
- Tradutores e revisores poderão fazer uso de inteligência artificial para realizar seus trabalhos, o que deverá ser informado à revista a partir de 2025;
- A verificação da originalidade dos artigos (prevenção do plágio) utiliza o software Turnitin como complemento à análise de especialistas;
- A comunicação entre editores, pareceristas e autores não utiliza chatbots.
Ver Guia de uso de Ferramentas e Recursos de IA.
Questões de Sexo e Gênero
A equipe editorial do periódico História da Historiografia (HH), além dos(as) autores(as) que publicam na revista, devem sempre observar as diretrizes sobre Equidade de Sexo e Gênero em Pesquisa (Sex and Gender Equity in Research – SAGER). As diretrizes SAGER compreendem um conjunto de ferramentas que orientam o relato de informações sobre sexo e gênero no desenho do estudo, na análise de dados e nos resultados e interpretação dos achados. Além disso, a HH observa a política de equidade de gênero na formação de seu corpo editorial.
Compreende-se que qualquer diretriz editorial deve reconhecer as especificidades das distintas áreas de conhecimento, assim como o escopo de cada periódico acadêmico. Considerando a HH, problemas relacionados ao sexo e gênero podem e tem sido contemplados por estudos que abordam conceitos e teorias sobre o tema, trajetórias individuais, redes de sociabilidade intelectual, instituições, construção de cânones, práticas de avaliação da produção científica e historiográfica, meios de circulação e recepção do conhecimento etc.
Compreende-se que, sempre que o tema permitir a diferenciação de sexo e gênero, editores e pareceristas podem valorizar a abordagem e sugerir destaques nos títulos, resumos e palavras-chave. Nesse sentido, as diretrizes sobre Equidade de Sexo e Gênero em Pesquisa (SAGER), fornecem algumas recomendações importantes e parte delas foi incorporada nos formulários de submissão de artigos e pareceres.
O corpo editorial, na sua diversidade, compartilha a defesa dos direitos humanos e adota postura ética em relação ao tratamento dos textos submetidos, respeitando a liberdade de pensamento e expressão, mas mantendo-se atento aos conteúdos publicados, de modo a evitar a difusão de ideias capazes de reforçar preconceitos ou promover formas de discriminação ou violência de gênero.
Comitê de Ética
Os(As) autores(as) devem anexar uma declaração de aprovação do comitê de ética da instituição responsável por aprovar a pesquisa, quando for o caso, considerando o escopo do periódico História da Historiografia, as especificidades da área de História e da pesquisa realizada.
Direitos Autorais
Os(As) autores(as) de artigos publicados no periódico História da HIstoriografia são os detentores dos direitos autorais de seus trabalhos, autorizando sua publicação sob a licença Creative Commons Attribution BY 4.0, que permite que os artigos sejam reutilizados e distribuídos sem restrição, desde que o trabalho original seja corretamente citado.
Propriedade Intelectual e Termos de uso
Responsabilidade do site:
Esta publicação está autorizada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Responsabilidade do autor: Os dados, conceitos e opiniões apresentados nos trabalhos, bem como a exatidão das referências documentais e bibliográficas, são de inteira responsabilidade dos autores.
Autores de artigos publicados pela História da Historiografia mantém os direitos autorais de seus trabalhos, autorizando sua publicação sob a licença Creative Commons Attribution - CC-BY, que permite que os artigos sejam reutilizados e distribuídos sem restrição, desde que o trabalho original seja corretamente citado.
A História da Historiografia encoraja os(as) autores(as) a autoarquivar seus originais aceitos, publicando-os em blogs pessoais, repositórios institucionais e mídias sociais acadêmicas, bem como postando-os em suas mídias sociais pessoais, desde que seja incluída a citação completa à versão do website da revista.
Conformidade com a Ciência Aberta
As práticas da ciência aberta dizem respeito à relação entre cientistas e sociedade, entre conhecimento e poder. Essas práticas incluem diferentes tipos de iniciativas, desde o acesso aberto à publicação, passando pela gratuidade e a abertura do processo editorial, até a participação direta de não cientistas na produção científica. Resumidamente, ciência aberta significa que o conhecimento deve ser livre para que as pessoas o usem, reutilizem e distribuam sem restrições legais, tecnológicas ou sociais, considerando o papel do conhecimento na defesa do “bem comum”, da cidadania e da democracia.
Este periódico segue o modelo Diamante de acesso aberto (Diamond Open Access). Ao preencher o Formulário sobre conformidade com a Ciência Aberta, os autores deverão informar:
- Se o manuscrito é um preprint (servidores aceitos: SciELO Preprints, SocArXic, Zenodo e Arvix/SocArXiv), em caso afirmativo, sua localização;
- Se dados, códigos de programas e outros materiais subjacentes ao texto do manuscrito estão devidamente citados e referenciados (exemplos: SciELO Data);
- Se aceitam ou não as opções de abertura no processo de avaliação por pares.
Com o objetivo de estimular a ciência aberta, a HH incentiva os(as) autores a disponibilizar seus artigos publicados em repositórios institucionais, redes sociais acadêmicas e outras plataformas de acesso livre (exemplos: ResearchGate, Academia.edu), desde que devidamente referenciados.
Ética na Publicação
História da Historiografia apoia o Committee on Publication Ethics (COPE) e adota uma política editorial comprometida com critérios éticos de publicação. Por isso utiliza ferramentas e adota procedimentos que visam identificar e combater más práticas, fraudes e possíveis violações de direitos autorais.
Resumidamente, os(as) autores(as) devem:
- Referenciar de maneira explícita as citações, as hipóteses e os dados adquiridos, analisados ou interpretados a partir de outras publicações.
- Indicar como autor(a) apenas aqueles(as) que participaram de forma ativa e substancial em todas as fases da pesquisa e escrita do artigo.
- Anexar uma declaração de aprovação do comitê de ética da instituição responsável por aprovar a pesquisa, se for o caso.
Os pareceristas devem:
- Informar sobre possíveis conflitos de interesse que possam afetar (negativa ou positivamente) a avaliação do artigo;
- Recusar a avaliação do artigo, caso identifiquem a autoria, de modo a preservar a avaliação cega.
- Elaborar o parecer em tom cordial, evitando comentários que não contribuam para a melhoria do texto.
Os editores devem:
- Informar sobre potenciais conflitos de interesse que possam afetar (positiva ou negativamente) o processo de avaliação do artigo;
- Preservar a avaliação cega ao encaminhar o artigo para os(as) avaliadores(as);
- Conduzir o processo de avaliação selecionando os(as) pareceristas mais adequados(as) para avaliar o artigo, buscando a sua melhor versão para publicação;
- Estabelecer diálogo cordial com pareceristas e autores(as), de modo a viabilizar o trabalho.
Preservação Digital
A HH integra a Política de Preservação Digital do Programa SciELO, que realiza a preservação digital de todo o conjunto de objetos de comunicação de pesquisa da Rede.
Com relação à preservação digital dos documentos publicados pela revista, o periódico atualmente integra a rede “The Keepers”, através dos projetos “Public Knowledge Project PLN” e "Rede Cariniana", a última através do Programa de Preservação da Rede SciELO.
Autores têm permissão e são encorajados a realizar o depósito dos trabalhos publicados (somente versão post-print) em repositórios institucionais, redes sociais acadêmicas (ResearchGate, Academia.edu) e locais semelhantes, sempre oferecendo uma indexação detalhada do item.