Antropofagia em dois tempos

inverter a história, tensionar o presente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v13i32.1504

Palavras-chave:

História Intelectual, Historiografia brasileira, Literatura brasileira

Resumo

Neste artigo, buscamos desdobrar um exercício de aproximação entre as obras de Oswald de Andrade e Haroldo de Campos por meio da incorporação e compartilhamento de certo gesto antropofágico frente à história. Interessa-nos, particularmente, analisar como os dois autores mobilizavam extratos de historicidade para cumprir o objetivo de um tensionamento da história e da temporalidade. Para tanto, recorremos a ensaios e textos críticos dos dois escritores, analisando como no interior de seus projetos “historiográficos” – seja na errática oswaldiana ou no paideuma haroldiano - a história é investida de uma potência reflexiva e disruptiva para o presente. Desse modo, o horizonte de uma historiografia antropofágica parece possibilitar a emergência de passados silenciados e uma espécie de rearranjo sincrônico, tanto retrospectivo quanto utópico. 

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Biografia do Autor

Mauro Franco Neto, Universidade Federal de Ouro Preto

Mestre em História pela PUC-Rio (2015). Doutorando em História pela UFOP onde desenvolve pesquisa sobre as relações entre história e vida em autores brasileiros e mexicanos.

Henrique Pinheiro Costa Gaio

Doutor em História pela PUC-Rio. Realizou pós-doutorado na Universidade Federal de Ouro Preto (2015-2016), com período de pesquisa na Stanford University.

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Publicado

2020-04-12

Como Citar

NETO, M. F.; GAIO, H. P. C. Antropofagia em dois tempos: inverter a história, tensionar o presente. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 13, n. 32, p. 185–220, 2020. DOI: 10.15848/hh.v13i32.1504. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1504. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo