Coleção e identidade na crítica de Ángel Rama nos anos setenta

Autores

  • Pedro Demenech Doutorando em História Socialda Cultura pela PUC-Rio

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i20.985

Palavras-chave:

Crítica, América Latina, Cultura

Resumo

Este artigo analisa a trajetória intelectual de Ángel Rama (1926-1983), crítico uruguaio,  nos anos setenta. Quando lança La generación crítica 1939-1969, em 1972, projetava escrever um segundo tomo, pois o livro tem o subtítulo “I. Panoramas”. Entretanto, jamais trabalhou nele novamente e isso é sintomático neste trabalho. No único livro dedicado à cultura de seu país, o Uruguai, Rama analisa os problemas no tom de nostalgia, notando que uma cultura de felicidade individual e confiança no Estado se desintegra. Surpreendido pelo golpe de Estado de 1973, Rama não pôde retornar à terra natal. Exilado, aprimora seu trabalho de crítico literário que já na década sessenta era reconhecido em Marcha e projetos coletivos de integração cultural, como na Casa de las Américas do governo cubano. Com a quebra de continuidade com seu passado, trabalha na criação da Biblioteca Ayacucho, em 1974, quando projeta uma história aberta ao futuro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Pedro Demenech, Doutorando em História Socialda Cultura pela PUC-Rio

Downloads

Publicado

2016-07-20

Como Citar

DEMENECH, P. Coleção e identidade na crítica de Ángel Rama nos anos setenta. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 9, n. 20, 2016. DOI: 10.15848/hh.v0i20.985. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/985. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê "A história e seus públicos. A circulação do conhecimento histórico: espaços, leitores e linguagens"