Como Proust foi moderno: entre debates literários e conflitos culturais

Autores/as

  • Paulo Rodrigo Andrade Haiduke Professor substituto da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC/PR).

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i16.729

Palabras clave:

Tercera República Francesa, Recepción, Modernismos

Resumen

Neste artigo são discutidas questões relacionadas ao hoje famoso ciclo romanesco de Marcel Proust (1871-1922) intitulado Em busca do tempo perdido (A la recherche du temps perdu) e a sua recepção como um dos maiores cânones da literatura moderna no século XX. Tomando como referência comentadores contemporâneos ao lançamento do romance (os volumes foram publicados orginalmente entre 1913 e 1927), pretendo introduzir os leitores nos debates que buscaram arrogar a Proust o papel de arauto do modernismo literário. Dessa forma, apresentarei alguns debates tematizados pelos contemporâneos e que engajaram Proust e sua obra não apenas em querelas literárias, artísticas e estéticas, mas em discussões de maior amplitude social e cultural concernentes à Terceira República Francesa. Utilizarei historiografia específica, bem como bibliografia mais ampla, para mostrar que as querelas nas quais Proust e seu romance foram envolvidos concerniam não apenas ao debate literário e estético, mas também às temporalidades e historicidades de maior amplitude que permearam a sociedade e a cultura francesas.

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Biografía del autor/a

Paulo Rodrigo Andrade Haiduke, Professor substituto da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC/PR).

Graduado em História (Bacharelado e Licenciatura) pela UFPR (2006). Mestre em História pela UFPR (2009). Doutor em História pela UFPR (2013).

Publicado

2014-12-31

Cómo citar

HAIDUKE, P. R. A. Como Proust foi moderno: entre debates literários e conflitos culturais. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 7, n. 16, p. 90–106, 2014. DOI: 10.15848/hh.v0i16.729. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/729. Acesso em: 18 may. 2024.

Número

Sección

Dossier “Historicidad y literatura”