A tese de Williams e o Antigo Sistema Colonial: notas sobre um debate clássico

Autores/as

  • Carlos Leonardo Kelmer Mathias Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i11.442

Palabras clave:

Historiografía comparada, Historiografía brasileña, Esclavitud

Resumen

O presente artigo examina a influência da chamada tese de Williams no clássico livro de Fernando Novais, Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. Mais de perto, o texto analisa os principais argumentos do trabalho de Eric Williams Capitalismo e escravidão à luz da historiografia acerca do tema e os correlacionam com algumas das noções norteadoras do estudo de Novais. Em linhas gerais, os pontos mais relevantes da tese de Williams consistem no delineamento da contribuição das Índias Ocidentais britânicas para o enriquecimento inglês e para a Revolução Industrial. Nesse sentido, Williams trouxe à baila o debate acerca da importância do tráfico de escravos e da escravidão nesse processo. Inserido no comércio triangular Inglaterra-África-Caribe, o sistema escravista teria concorrido diretamente para o acúmulo de riquezas na pátria mãe. Quando o sistema se mostrou inoportuno para os rumos naturais do capitalismo, iniciaram-se as discussões abolicionistas. O artigo situa o debate em questão e mapeia os ecos de Capitalismo e escravidão no livro base de Fernando Novais. O texto termina por concluir que, no nível da historiografia brasileira,
malgrado os recentes avanços, muito ainda há por ser dito acerca desse campo de estudos.

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Biografía del autor/a

Carlos Leonardo Kelmer Mathias, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais

História

Publicado

2012-08-05

Cómo citar

MATHIAS, C. L. K. A tese de Williams e o Antigo Sistema Colonial: notas sobre um debate clássico. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 6, n. 11, p. 190–209, 2012. DOI: 10.15848/hh.v0i11.442. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/442. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Artigo