History, citizenship and recent past in times of dictatorship

Portugal in an Iberian context

Autores/as

  • Sérgio Matos Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v16i41.2041

Palabras clave:

Historiografia, Ditaduta, Presentismo

Resumen

The aim of this paper is to provide a contribution to the study of the conditions of production of Portuguese historiography in a context of restricted citizenship during the 20th century Iberian dictatorships, with particular emphasis on the complex relationship between present, past, and future expectations. At the fore of this paper is the case of the Portuguese dictatorships (1926-1974), while other national examples are recalled for comparative purposes. Different ways of establishing relations with time are observed, multiple temporalities experienced by different historians from different historical and political backgrounds. Taking into account several individuals - among others, V. Magalhães Godinho, António Borges Coelho and José Tengarrinha and in contrast, João Ameal and Alfredo Pimenta who were supporters of the regime -, to what extent did their life experiences marked by the imposed conditions of the dictatorial regimes restrain their work? How did they experience the tension between political engagement and historiographical practice? Organic historians tried to mobilize their nationals for apologetic and militant causes, assuming their partisanships. Others, more autonomous towards the authorities, inspired by the Annales or somehow marked by Marxism, expressed a tension between the demands of the historian’s work and the urge for political action. A tension
between the historian’s professional ethics which demanded critical distance and the challenges posed by their civic duty.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AMEAL, João. Porque escrevi a História de Portugal. Porto: Liv. Tavares Martins, 1941

AMEAL, João. História de Portugal. 5. ed. Porto: Liv. Tavares Martins, 1962 (1940).

ARAÚJO, Christophe. Être historien sous un régime autoritaire. Pouvoir et savoir au Portugal (1926-1974). 2021. Tese (Doutorado em História) - Université de Cérgy Pontoise, Paris, 2021.

ARENDT, Hannah. La crise de la culture. Paris: Gallimard, 1972.

BAINVILLE, Jacques. Histoire de France, Paris, Fayard, 1924.

BAPTISTA, Jacinto. Acerca da prospecção do passado recente. Seara Nova, Lisboa, n. 1437, p. 4-6, jun. 1965.

BERGER, Stefan. Introduction. Historical writing and civic engagement: a symbiotic relationship. In: BERGER, Stefan. The Engaged Historian Perspectives on the Intersections of Politics, Activism and the Historical Profession. New York: Berghahn Books, 2019. p. 1-32.

ANDRÉS DE BLAS, José. El libro y la censura durante el franquismo: Un estado de la cuestión y otras consideraciones. Espacio, Tiempo y Forma. Historia Contemporánea, Madrid, n. 12, p. 281-301, 1999.

CARVALHO, Joaquim Barradas. O obscurantismo salazarista. Lisboa: Seara Nova, 1974.

CARVALHO, Joaquim de. Obras Completas. Lisboa: FCG, 1989. v. VI.

CARVALHO, Joaquim de. Obras Completas. Lisboa: FCG, 1992. v. VIII.

CARVALHO, Joaquim de. Cartas de Joaquim de Carvalho a Alfredo Pimenta 1922-36. Edição de Paulo Archer de Carvalho. Coimbra: IUC, 2016.

CARVALHO, Paulo Archer de. Uma autobiografia da razão: a matriz filosófica da historiografia da cultura de Joaquim de Carvalho. Coimbra: IUC, 2015.

CLEMENTE, Vanessa. História Nova do Brasil (1963-65): uma nação ‘imaginada’. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2013.

COELHO, António Borges. Raízes da expansão portuguesa, Lisboa: Ed. Caminho 2018 [1964].

COELHO, António Borges. Historiador em discurso directo. Mértola: Câmara M. de Mértola, 2003.

COELHO, António Borges. Entrevista a António Borges Coelho. O Público, Lisboa, p. 5-9, 16 dez. 2018.

COELHO, António Borges. História e oficiais da história. Lisboa: Ed. Caminho, 2021, p. 270-271.

CUNHAL, Álvaro. As lutas de classes em Portugal nos fins da Idade Média. Lisboa: Ed. Estampa, 1975.

CUNHAL, Álvaro. La lucha de clases en Portugal y la revolución de 1383. Madrid: Akal, 1977.

DELACROIX, C.; DOSSE, F.; GARCIA, P. Le moment de l’histoire-science sociale (des années 1920 aux années 1940). In:

DELACROIX, C.; DOSSE, F.; GARCIA, P. Les courants historiques en France XIXe-XXe siècle. Paris: Gallimard, 2005. p. 112-165.

DE VEGA, Mariano Esteban; IBASETA, Javier Castro. Spain. In: PORCIANI, Ilaria; RAPHAEL, Lutz (ed.) Atlas of European

Historiography: The Making of a Profession 1800-2005. London: Palgrave Macmillan, 2010. p. 124-130.

FERNÁNDEZ GALLEGO, Alba. Historia e historiadores en la dictadura franquista (1939-1975): el consejo superior de

investigaciones científicas y la Construcción de la historiografía española. 2023 Tese (Doutorado em História). Universidad Complutense, Madrid, 2023.

FERNÁNDEZ SEBASTIÁN, Javier. Historia conceptual en el Atlántico ibérico: lenguajes, tempos, revoluciones. Madrid: Fondo de Cultura Económica, 2021.

GALVÃO, Henrique. Carta a António Sérgio. Lisboa, 20 mar.1941. Espólio de António Sérgio, BNP [Biblioteca Nacional de Portugal], caixa 2.

GELABERT, Marín. Los historiadores españoles en el franquismo, 1948-1975. Zaragoza: Institución “Fernando el Católico”, 2004.

GIRÃO, Amorim. Condições geográficas e históricas da autonomia política de Portugal. Coimbra: Coimbra Ed., 1935.

GODINHO, Vitorino Magalhães. Comemorações e história: a descoberta da Guiné. Lisboa: Cadernos “Seara Nova”, 1947.

GODINHO, Vitorino Magalhães. Ensaios III. Lisboa: Sá da Costa, 1971.

GODINHO, Vitorino Magalhães. Estrutura da antiga sociedade portuguesa, 3ª ed., Lisboa: Arcádia, 1977 [1971].

GODINHO, Vitorino Magalhães Ensaios II , 2ª ed., Lisboa: Sá da Costa 1978 (1968).

GODINHO, Vitorino Magalhães. Ensaios III. Lisboa: Sá da Costa, 1971.

GODINHO, Vitorino Magalhães. Há cem anos a República. Letras com vida, [s.l], n. 2, 2010.

GOMES, Ângela de Castro. Cidadania e direitos do trabalho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

HARTOG, François. Régimes d’historicité: présentisme et expérience du temps. Paris: Le Seuil, 2003.

HERCULANO, Alexandre. História de Portugal (foreword and notes by José Mattoso), vol.I, Lisboa: Bertrand, 1980 [1846].

HOBSBAWM, Eric. Partidismo. In: HOBSBAWM, Eric. [1979]. Sobre la historia. Barcelona: Crítica, 1998. p. 133-147.

JANEIRO, Jorge Lobo. A Historiografia e os Arquivos nas políticas de memória do autoritarismo e da democracia em Portugal: Estudo de caso da Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Évora: [s.n.] 2021 [policopied].

JOVER ZAMORA, Jose Maria. Historiadores españoles de nuestro siglo. Madrid: Real Academia de la Historia, 1999.

KRACAUER, Siegrfied. L’histoire des avant-dernières choses. Predicate J. Revel. Paris: Ed. Stock, 2006.

MACEDO, Jorge Borges. Prefácio da 1ª edição. In: MACEDO, Jorge Borges. A situação económica no tempo de Pombal. 2ª. ed. Lisboa: Moraes, 1982 [1951]. p. 21-25.

MARQUES, A. H. de Oliveira, A Primeira República Portuguesa (para uma visão estrutural), Lisboa: Livros Horizonte. 1970?

MATOS, Sérgio Campos. História, mitologia, imaginário nacional. Lisboa: L. Horizonte, 1990.

MATOS, Sérgio Campos. Nacionalismo. In: MATOS, Sérgio Campos (coord.). Dicionário de Historiadores Portugueses. Lisboa: Centro de História da Universidade de Lisboa, [ca. 2013] Available at: https://dichp.bnportugal.gov.pt/tematicas/tematicas_nacionalismo.htm. Accessed in: February 23, 2023.

MATOS, Sérgio Campos; FREITAS, Joana de. Portugal. In: PORCIANI, Ilaria; RAPHAEL, Lutz (edits.) Atlas of European

Historiography. The Making of a Profession 1800-2005. London: Palgrave Macmillan, 2010. p. 122-124.

MONTALVOR, Luís de (ed.) História do Regímen Republicano em Portugal, 2 vols., Lisboa: Ed. Ática, 1930-32.

PALLOL TRIGUEROS, Rubén. La Historia, la Historia del Arte, la Paleografia y la Geografia. In: OTERO CARVAJAL, Luis Henrique (org.) La Universidad nacional católica: la reacción antimoderna. Madrid: Universidad Carlos III, 2014. p. 535-685.

PEIRÓ MARTIN, Ignacio. Historiadores en España. Zaragoza: PUZ, 2013.

PEREIRA, Miriam Halpern. O gosto pela história. Lisboa: ICS, 2010.

PORTUGAL. Decreto de 14 de setembro de 1936. Dispõe sobre a execução e maior eficiência dos princípios consignados no Decreto Lei n.º 25 317, de 13 de Maio de 1935. Diário do Governo, n. 216, 1. série, de 14 de Setembro de 1936.

RAPHAEL, Lutz. La ciência histórica en la era de los extremos. Zaragoza: Institución Fernando el Catolico, 2012.

RICOEUR, Paul. Temps et Récit. Paris: Seuil, 1985. vol. III.

ROSAS, Fernando; SIZIFREDO, Cristina. Estado Novo e Universidade: a perseguição aos professores. Lisboa: Tinta-da-China, 2013.

RUSEN, Jorn. . Razão histórica. Brasília: Ed. da Universidade de Brasília, 2010.

SÁ, Victor de. A história em discussão. Lisboa: Pub. D. Quixote, 1975.

SANTOS, Fernando Piteira Geografia e Economia da Revolução de 1820. 3ª ed, Lisboa: Publicações Europa-América, 1980 [1962].

SÉRGIO, António. Introdução geográfico-sociológica à História de Portugal, Lisboa: Sá da Costa, 1973 [1940].

SERRÃO, Joel (org.). Dicionário de História de Portugal. Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1963. v. I.

SERRÃO, Joel. Do sebastianismo ao socialismo em Portugal. 3. ed. Lisboa: Livros Horizonte, 1973 [1969].

SOARES, Mário . As ideias políticas e sociais de Teófilo Braga. Notas de António Sérgio. Lisboa: INCM, 2020.

SOARES, Mário. Le Portugal bailloné, Paris: Calman-Levy 1972.

SOUSA, José Manuel Guedes de. Vitorino Magalhães Godinho: historiografia e cidadania (1934-47). s.l.: FLUL, 2012.

TENGARRINHA, José. História da imprensa periódica portuguesa. 2. ed. revista, Lisboa: Ed. Caminho, 1989(1964).

TRAVERSO, Enzo. L’histoire comme champ de bataille. Paris: La Découverte, 2011.

Descargas

Publicado

2023-12-25

Cómo citar

MATOS, S. History, citizenship and recent past in times of dictatorship: Portugal in an Iberian context. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 16, n. 41, p. 1–30, 2023. DOI: 10.15848/hh.v16i41.2041. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/2041. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

Dosier Tematico: Temporalización del tiempo y regímenes historiográficos