Por uma história malcomportada

a historiografia antidisciplinar de Michel Foucault

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v14i36.1717

Palabras clave:

Michel Foucault, Método genealógico, Teoria arqueológica

Resumen

O presente artigo analisa as principais contribuições de Michel Foucault para a formulação de uma outra história possível. A despeito do título provocativo, seu objetivo é mapear aspectos centrais na historiografia de Michel Foucault os quais colocam em tensão os projetos de uma historiografia ainda pensada em termos de uma ciência do homem no tempo e fidelizada epistemologicamente ao humanismo iluminista. Passamos, assim, por alguns conceitos e categorias centrais em Foucault que rearticulam a proposta de uma arqueogenealogia histórica. Dividimos nossa exposição em dois movimentos de análise: 1. Articulações entre história, sujeito e verdade no interior do método arqueogenealógico; 2. As relações entre acontecimento, documento e arquivo como efeitos da estratégia arqueogenealógica do sujeito. Ao longo do texto, analisamos o processo de reconversão dos conceitos de história, sujeito histórico, verdade, acontecimento e documento/arquivo como efeitos de uma estratégia metodológica em franca oposição ao sujeito da razão ocidental.   

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Biografía del autor/a

Rafael Araldi Vaz, Centro Universitário Facvest

Rafael Araldi Vaz é bacharel em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), mestre e doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor do Departamento de História do Centro Universitário Facvest (UNIFACVEST). Professor efetivo do magistério público estadual de Santa Catarina. Pesquisador colaborador do Laboratório de Religiosidade e Cultura (LARC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Desenvolve pesquisas sobre: religião e religiosidades, imaginários religiosos e práticas de subjetivação, teoria e metodologia da história, com ênfase nos estudos de Michel Foucault. 

Rodrigo Diaz de Vivar y Soler, Universidade Regional de Blumenau

Rodrigo Diaz de Vivar y Soler é bacharel em Psicologia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutor em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). É professor permanente do Mestrado em Educação da Universidade Regional de Blumenau (FURB) onde desenvolve pesquisas ligadas aos pensamentos de Foucault, Deleuze e Agamben.

Citas

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Publicado

2021-08-31

Cómo citar

ARALDI VAZ, R.; DIAZ DE VIVAR Y SOLER, R. Por uma história malcomportada: a historiografia antidisciplinar de Michel Foucault. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 14, n. 36, p. 465–480, 2021. DOI: 10.15848/hh.v14i36.1717. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1717. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê: História como (In)disciplina