Time and History in the fi lmic decolonial aesthesis Mbyá-Guarani

Authors

  • Luisa Tombini Wittmann UDESC

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v16i41.1998

Keywords:

Indigenous history, Cinema, Time

Abstract

This article analyzes films of the Coletivo Mbyá-Guarani de Cinema through the notions of time and history. The films denounce a violent past that remains in the present and strengthen their struggles for the territory and Bem Viver (nhanderekó). The focus of the analysis are the first films - Mokoi Tekoá, Petei Jeguatá (2008) and Bicicletas de Nhanderú (2011) -, when the group builds a collective filmmaking driven by the challenges of coloniality. To better understand this language, we make use of the concept of decolonial aesthesis, demonstrating that this indigenous narrative does not only combat Eurocentric discourse, but creates a singular storytelling anchored in the relations between orality, territory and ancestry.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ACHINTE, Adolfo Albán. Prácticas creativas de re-existencia: más alla del arte... el mundo de lo sensible. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2017.

ARAÚJO, Juliano José de. Práticas fílmicas do Projeto Vídeo nas Aldeias. Revista Passagens, Fortaleza, v. 5, n. 2, p. 20-40, 2014. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/passagens/article/view/1725. Acesso em: 8 abr. 2019.

BEVERNAGE, Berber. História, memória e violência de Estado: tempo e justiça. Tradução de André Ramos e Guilherme Bianchi. Serra: Editora Milfontes; Mariana: SBTHH, 2018.

BORGES, Luiz Carlos. Tellus, Campo Grande, ano 2, n. 2, p. 105-122, 2002. Disponível em: https://www.tellus.ucdb.br/tellus/article/view/14. Acesso em: 10 out. 2022.

BRASIL, André. Bicicletas de Nhanderú: lascas do extracampo. Devires,Belo Horizonte, v. 9, n. 1, p. 98-117, 2012. Disponível em: https://www.devires.org/produto/revista-devires-v-9-n-1-dossie-cinema-brasileiro-engajamentos-no-presente-ii/. Acesso em: 8 abr. 2019.

CÉSAR, Amaranta. Tradição (re)encenada: o documentário e o chamado da diferença. Devires, Belo Horizonte, v. 9, n. 1, p. 86-97, 2012. Disponível em: https://www.devires.org/produto/revista-devires-v-9-n-1-dossie-cinema-brasileiro-engajamentos-nopresente-ii/. Acesso em: 10 out. 2022.

Documento Final da Marcha das Mulheres Indígenas. Site do CIMI, 15, ago, 2019. Disponível em: https://cimi.org.br/2019/08/marchamulheres-indigenas-documento-final-lutar-pelos-nossos-territorios-lutar-pelo-nosso-direito-vida/. Acesso em: 15 mar. 2022.

GÓMEZ, Pedro Pablo. MIGNOLO, Walter. Estéticas decoloniales. Bogotá: Universidad Distrital Francisco José de Caldas, 2012.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

KARAI, Domingo Hugo de Oliveira. Casa tradicional guarani no litoral norte de Santa Catarina. 2020. Monografia. (Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica). Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Florianópolis, 2020.

KRENAK, Ailton. II Festival Aldeia SP: um olhar de revolta no cinema indígena. Blog Povos Indígenas, 26, set., 2016. Disponível em: http://www.povosindigenas.blog.br/v1/2016/09/26/ii-festival-aldeia-sp-um-olhar-de-revolta-no-cinema-indigena/. Acesso em: 11 jun. 2022.

KUARAY, Daniel Timóteo Martins. Moì Kaõaguy Regua – Tekoa Mbiguaçu: as memórias das plantas medicinais. 2020. Monografia. (Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica). Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Florianópolis, 2020.

LACERDA, Rodrigo. O cinema indígena colaborativo do Vídeo nas Aldeias e o patrimônio cultural imaterial. Revista Memoria Media 3, Lisboa, n.3, p. 1-11, 2018. Disponível em: https://memoriamedia.net/pdfarticles/PT_REVISTAMEMORIAMEDIA_Video_nas_Aldeias.pdf. Acesso em: 8 abr. 2019.

MIGNOLO, Walter D. La Idea de América Latina: la herida colonial y la opción decolonial. Barcelona: Gedisa, 2007.

MIGNOLO, Walter. Aiesthesis Decolonial. In: GÓMEZ, Pedro Pablo et al (orgs.). Arte y estética en la encrucijada descolonial II. Buenos Aires: Del Signo, 2014, p. 31-54.

MUNDURUKU, Daniel. As literaturas indígenas e as novas tecnologias da memória. In: DELGADO, Paulo Sérgio; JESUS, Naine Terena de (org.). Povos indígenas no Brasil: perspectivas no fortalecimento de lutas e combate ao preconceito por meio do audiovisual. Curitiba: Brazil Publishing, 2018, p. 177-189.

NÚÑEZ, Geni. Monoculturas do pensamento e a importância do reflorestamento do imaginário. Revista ClimaCom: Diante dos negacionismos, Campinas, ano 8, n. 21, p. 1-8, 2021. Disponível em: http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/monoculturas-dopensamento/. Acesso em: 7 mar. 2022.

ORTEGA, Ariel. WITTMANN, L.; TÉO, M. Entrevista com Ariel Ortega, cineasta Mbyá-Guarani. Fronteiras: Revista Catarinense de História, Chapecó, n. 31, p. 159-163, 2018. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/10569/6051. Acesso em: 22 out. 2018.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Da geografia às geo-grafias: um mundo em busca de novas territorialidades. In: CECEÑA, Ana Esther; SADER, Emir (org.). La Guerra Infinita: Hegemonía y terror mundial. Buenos Aires: CLACSO, 2002, p. 217-256.

QUEIROZ, Rubens Caixeta de. Cineastas indígenas e pensamento selvagem. Devires, Belo Horizonte, v. 5, n. 2, p. 98-125, 2008. Disponível em: https://www.devires.org/produto/revista-devires-v-5-n-2-dossie-documentario-brasileiro-contemporaneo/. Acesso em: 8 abr. 2019.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade, poder, globalização e democracia. Novos Rumos, Marília, n. 37, 2002. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/novosrumos/article/view/2192/1812. Acesso em: 17 mai. 2022.

SILVA, Belarmino da. Petynguá: símbolo da vida Guarani. 2015. Monografia. (Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica). Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Florianópolis, 2015.

VAZQUEZ, Rolando; BARRERA, Miriam. Aesthesis decolonial y los tiempos relacionales. Entrevista a Rolando Vázquez. Calle 14, Bogotá, v. 11, n. 18, p. 76-94, 2016. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/2790/279047494001.pdf. Acesso em: 11 mai. 2020.

YXAPYRY, Kerexu. Portal Catarinas. 6, ago, 2021. Disponível em: https://catarinas.info/kerexy-yrapyry-fala-sobre-o-nhanderekoo-bem-viver-ao-modo-guarani/ Acesso em: 18 mai. 2022.

Published

2023-08-07

How to Cite

TOMBINI WITTMANN, L. Time and History in the fi lmic decolonial aesthesis Mbyá-Guarani. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 16, n. 41, p. 1–25, 2023. DOI: 10.15848/hh.v16i41.1998. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1998. Acesso em: 3 jul. 2024.

Issue

Section

Special Issue: Bodies, times, places of historiographies