“The scourge of good men”

Antônio de Souza, scientific activities, abolitionism and civilization about Brazil in the 1800’s

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v13i34.1597

Keywords:

Traditions, Memory, Scientific expedition

Abstract

In the dawn of the 19th century, the sergipano Antônio Moniz de Souza (1782-1857), having the intention of carrying out studies on elements of nature and population from Brazil, undertook a long journey through the provinces of Pernambuco, Alagoas, Sergipe, and Bahia. In 1834, the result of this trip was published as a book, in which the visited populations' moral and ethical struggles were discussed and the author's understanding of the abolitionism and the dichotomy between savagery and civilization were revealed. In this paper, firstly we intend to analyze Antônio Moniz's writing as means of building of a view in which he constructed a distinction between Brazil and Portugal, and secondly to elucidate the obstacles to the process of civilizing the Brazilian Empire due to the lack of freedom of the enslaved population.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALBUQUERQUE Jr., Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. 4ª ed. Recife: Massangana, 2009.

ANDRADE, Manoel Ribeiro. Leituras de um viajante público (1812-1846): o homem da natureza brasileira, seus mundos e os outros. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Sergipe, 2017.

ARAUJO, Valdei Lopes de. A experiência do tempo: conceitos e narrativas na formação nacional brasileira (1813-1845). São Paulo: Hucitec, 2008.

AURORA BRASILEIRA. Annuncios. Aurora Brasileira, n. 734, Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1833, p. 4.

BITTENCOURT, Manoel Liberato. Homens do Brasil – Sergipe. Rio de Janeiro: Pongetti, 1913.

BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: MOARES, Marieta (org.). Usos e abusos da História. Rio de Janeiro: FGV, 1998.

CAMPOS, Maristela Chicharo. O governo da cidade: elites locais e urbanização de Niterói (1835-1890). Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal Fluminense, 2004.

CÉZAR, Temístocles. Ser historiador no século XIX: o caso Varnhagen. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

CHAVES, Antônio José Gonçalves. Memórias econômico-políticas. Revista do Instituto Histórico e Geographico do Rio Grande do Sul, ano 2, p. 1-216, 1922.

CONSTANT, Benjamim. Da liberdade dos antigos comparada a dos modernos. Revista Filosofia Política, n. 2, p. 5-7, 1985.

CORREIO MERCANTIL. Museu Nacional. Correio Mercantil, n. 278, Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1848, p. 2.

COSTA, Ignácio Pereira da. Advertência dos editores. Viagens e observações de hum brasileiro: que, desejando ser útil a sua Pátria, se dedicou a estudar os usos e costumes dos seos Patrícios, e três reinos da Natureza em vários lugares e sertões do Brasil, oferecidas à Nação Brasileira. Tomo Primeiro. Rio de Janeiro: Typographia Americana, 1834.

CUNHA, Euclides da. Os sertões. São Paulo: Ática, 2004.

ENDERS, Armelle. Os vultos da nação: fábrica de heróis e formação dos brasileiros. Rio de Janeiro: FGV, 2014.

FREITAS, Itamar. Bibliografia historiográfica sobre o século XIX. Cadernos UFS. História, v. 1, São Cristóvão, p. 1-9, 2006.

FRUTUOSO, Moisés. Circulação de impressos e antilusitanismo em Rio de Contas, Bahia (1822-1831). In: BESSONE, Tânia (org). Cultura escrita e circulação de impressos no oitocentos. São Paulo: Alameda, 2016. p. 45-64.

GUARANÁ, Armindo. Antonio Muniz de Souza. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, n. 6, v. 3, p. 167-181, 1916.

GUARANÁ, Armindo. Diccionário Biobibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro: Pongetti, 1925.

GUIMARÃES, Manoel Luís Salgado. Historiografia e Nação no Brasil 1838 – 1857. Tradução de Paulo Knauss e Ina de Mendonça Rio de Janeiro: Editora Uerj, 2011.

GUIMARÃES, Manoel Luís Salgado. Nação e Civilização nos trópicos: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o projeto de uma História Nacional. Estudos Históricos, n. 1, Rio de Janeiro, p. 5-27, 1988.

HUM MARICAENSE. Correspondências. AURORA FLUMINENSE. Aurora Fluminense, n. 1134, Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1835, p. 4.

IHGB. Atas das Sessões Ordinárias. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Nº 8. Rio de Janeiro, 1846.

IHGB. Extracto dos Estatutos do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, n. 1, Rio de Janeiro, 1839.

LUSTOSA, Isabel. Insultos Impressos: A Guerra dos Jornalistas na Independência (1821-1823). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

NASCIMENTO, Jorge Carvalho do. Anotações sobre a botânica em Sergipe durante a primeira metade do século XIX. Revista da Fapese de Pesquisa e Extensão, v. 1, p. 7-22, 2005.

O HOMEM E A AMÉRICA. Rio de Janeiro na Typographia Nacional. O Homem e a América. Rio de Janeiro, 3 de março de 1832, p. 2.

OLIVEIRA, Saturnino de Souza e. A natureza do Brasil e um homem raro que a tem observado. O Philantropo, Rio de Janeiro, n. 67, 12 de junho de 1850.

REIS, Antônio Simões dos. Plancher não é o editor. Gazeta de Notícia, Rio de Janeiro, n. 235, 4 de outubro de 1936.

REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos; CARVALHO, Marcos J. M. DE. Alufá Rufino: tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico negro (1822-1853). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

RIBEIRO, Gladys Sabina. A liberdade em construção: Identidade nacional e conflitos antilusitanos no Primeiro Reinado. Rio de Janeiro: FAPERJ/Relume Dumará, 2002.

SÁ, Dominique; SÁ, Magali; LIMA, Nísia. O Museu Nacional e seu papel na história das ciências e da saúde no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 12, n. 34, p. 1-5, 2018.

SANTOS, Laura Carvalho dos. Homens e Natureza: saberes e usos de plantas medicinais a partir do relato do viajante Antônio Moniz de Souza. Salvador (1808-1828). Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal da Bahia, 2008.

SANTOS, Magno Francisco de Jesus. “Um operoso e erudito estudioso da nossa história pátria”: Raphael Galanti e o ensino de História. IHS: Antiguos jesuítas en Iberoamérica. v. 7, n. 2, p. 42-62, 2019.

SILVA, José Bonifácio d’Andrade e. Representação à Assembleia geral e constituinte do Império do Brasil sobre a escravatura. Paris: Firmin Didot, 1825.

SOUZA, Antônio Moniz de. Agradecimento. O Nacional, Rio de Janeiro, n. 37, 20 de fevereiro de 1833, p. 4.

SOUZA, Antônio Moniz de. Auxiliador da Indústria Nacional. O Philantropo, Rio de Janeiro, n. 43, 20 de janeiro de 1850, p. 2.

SOUZA, Antônio Moniz de. Viagens e observações de hum brasileiro: que, desejando ser útil a sua Pátria, se dedicou a estudar os usos e costumes dos seos Patrícios, e três reinos da Natureza em vários lugares e sertões do Brasil, oferecidas à Nação Brasileira. Tomo Primeiro. Rio de Janeiro: Typographia Americana, 1834.

THOMPSON, Edward. As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Trad. Antônio Luigi Negro; Sérgio Silva. Campinas: Unicamp, 2007.

VON MARTIUS, K. Philipp. Como se deve escrever a história do Brasil? Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, n. 24, Rio de Janeiro, 1845].

Published

2020-12-13

How to Cite

SANTOS, M. F. de J. “The scourge of good men”: Antônio de Souza, scientific activities, abolitionism and civilization about Brazil in the 1800’s. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 13, n. 34, p. 137–172, 2020. DOI: 10.15848/hh.v13i34.1597. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1597. Acesso em: 3 jul. 2024.

Issue

Section

Article