Antropofagia, passado prático e usos do passado em Como era gostoso o meu francês (1971) de Nelson Pereira dos Santos

Autores

  • Francisco Santiago Júnior Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i20.983

Palavras-chave:

Cinema, Imagem, Cultura histórica

Resumo

A tradição modernista da antropofagia é uma das matrizes das imagens do passado da memória cultural brasileira. O cinema e a cultura visual são instâncias pelas quais o conhecimento do passado surge e circula na sociedade, este texto aponta o uso do tropo da antropofagia no filme Como era gostoso o meu francês (1971), de Nelson Pereira dos Santos. Fundindo a tropologia com a iconologia, observaremos a especificidade da antropofagia no início dos anos 1970 e o deslocamento do legado modernista, evidenciando o uso público do passado na narrativa cinematográfica durante o regime civil-militar. 

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Biografia do Autor

Francisco Santiago Júnior, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Formado em História pela UFPI. Mestre em Multimeios pela UNICAMP. Doutor em História pela UFF. Pesquisador da área de história das imagens, com ênfase em cinema e história, teoria da imagem, teoria da história, história, arte e cultura afro-brasileira, cinema de vanguarda europeu, metodologia da pesquisa com multimeios. Leciona disciplinas: História da Arte, Teoria da História, Memória e Patrimônio Histórico.

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Publicado

2016-07-20

Como Citar

SANTIAGO JÚNIOR, F. Antropofagia, passado prático e usos do passado em Como era gostoso o meu francês (1971) de Nelson Pereira dos Santos. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 9, n. 20, 2016. DOI: 10.15848/hh.v0i20.983. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/983. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo