Ainda sobre fantasmas

temporalidade, arquivo e futuro no romance de Mohamed Mbougar Sarr

Autores

  • Eduardo Ferraz Felippe Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v16i41.2052

Palavras-chave:

Temporalidades, Romance, Futuro, Racismo, Colonialidade

Resumo

O artigo explora questões relativas às figurações do tempo em sua relação com modos de elaboração da experiência histórica ao analisar o romance La plus secrète mémoire des hommes de Mohamed Mbougar Sarr. O ensaio refuta categorias analíticas e normativas como sujeito universal e representação histórica em um romance que se utiliza da pesquisa histórica. O artigo também pretende ressaltar que a crítica pós-colonial, ou decolonial, se manifesta de maneira constativa, e não performática, limitando a eficácia do tratamento de temas sensíveis para além da arquitetura conceitual dos estudos traumáticos. Considero que o romance permite maior abertura para o questionamento dos limites do conhecimento histórico frente às críticas provenientes de autores que debatem temporalidade, colonialismo e racismo.

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Biografia do Autor

Eduardo Ferraz Felippe, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Departamento de História UERJ

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Publicado

2023-12-25

Como Citar

FELIPPE, E. F. Ainda sobre fantasmas: temporalidade, arquivo e futuro no romance de Mohamed Mbougar Sarr. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 16, n. 41, p. 1–26, 2023. DOI: 10.15848/hh.v16i41.2052. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/2052. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Temporalização do tempo e regimes historiográficos