“O historiador das consciências delicadas”: ficção, realidade e ética na obra de Henry James

Autores

  • Luiza Larangeira da Silva Mello Universidade Federal do Rio de Janeiro/Professora Adjunta

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i16.844

Palavras-chave:

Ética, Ficção, Realismo

Resumo

Este artigo investiga o modo pelo qual o escritor anglo-americano Henry James (1843-1916) articula, em sua obra de crítica literária e ficção, as dimensões epistemológica, ética e cultural dos processos relativos ao conhecimento e representação literária da realidade. Para tanto, analisa-se a historicidade de certos aspectos formais e temáticos de seus textos, que sugerem o caráter fragmentário e instável da experiência cognitiva do real e das escolhas éticas que tomam esse conhecimento como esteio. Reconhecendo semelhanças entre esses aspectos da obra de James e aqueles da obra de outros autores modernistas, que subverteram certos princípios da representação do romance realista do século XIX, busca-se compreender as especificidades da crítica do autor americano ao realismo oitocentista, isto é, a maneira singular pela qual essa crítica está relacionada à sua interpretação da tradição intelectual norte-americana.

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Biografia do Autor

Luiza Larangeira da Silva Mello, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Professora Adjunta

Professora adjunta da área de Teoria e Metodologia da História do Instituto de História e professora colaboradora do Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

2014-12-09

Como Citar

DA SILVA MELLO, L. L. “O historiador das consciências delicadas”: ficção, realidade e ética na obra de Henry James. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 7, n. 16, p. 75–89, 2014. DOI: 10.15848/hh.v0i16.844. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/844. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê “Historicidade e literatura”