Nome próprio e descrição do social: poética da nomeação em Balzac

Autores

  • Raquel Campos Doutora em História Social - UFRJ.

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i16.828

Palavras-chave:

Realismo, Século XIX, Onomástica

Resumo

Uma figura sintetiza a dimensão do projeto literário balzaquiano: “fazer concorrência ao registro civil”. Ela expressa a medida da inédita ambição realista de que Balzac dotou o gênero do romance, ao conferir-lhe o poder de descrever o social. Ela também indica o lugar central que o nome próprio tomou em A comédia humana como história da França no século XIX. O objetivo deste artigo é analisar a poética da nomeação em Balzac, examinando as funções do nome próprio em sua obra e o modo como ele nomeou suas personagens. Minha hipótese é a de que o romancista constitui um capítulo fundamental da história da onomástica literária: com ele, o nome próprio tornou-se uma questão capital do romance e a motivação impôs-se como um verdadeiro topos literário.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2014-12-31

Como Citar

CAMPOS, R. Nome próprio e descrição do social: poética da nomeação em Balzac. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 7, n. 16, p. 55–74, 2014. DOI: 10.15848/hh.v0i16.828. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/828. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê “Historicidade e literatura”