Modos ficcionais e historicidade: Charles Dickens, Franz Kafka, Raymond Carver

Autores

  • Gustavo Naves Franco Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i16.824

Palavras-chave:

Ficção, Historicidade, Narrativas

Resumo

O artigo propõe uma leitura comparativa das obras de Charles Dickens (1812-1870), Franz Kafka (1883-1924) e Raymond Carver (1938-1988), com base na “Teoria dos Modos” de Northrop Frye. Neste percurso, os diferentes usos do modo cômico e do modo trágico são analisados como signos de historicidade que acompanham transformações culturais verificadas entre os séculos XIX e XX no ocidente. Observa-se, então, que os contrapontos modais recorrentes em cada autor criam uma dinâmica de identidades e diferenças entre suas narrativas, bem como entre os textos e as circunstâncias contextuais em que emergem. E, por fim, é indicada uma possibilidade de mobilização desses recursos analíticos para o entendimento de aspectos da relação entre literatura e sociedade no período pós-1945, quando a proeminência do modo trágico confere relevância distintiva às manifestações pontuais do cômico na ficção.

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Biografia do Autor

Gustavo Naves Franco, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)

Professor de Historiografia Literária na Escola de Letras da Unirio. Doutor em História Social da Cultura pela PUC-Rio.

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Publicado

2014-12-31

Como Citar

FRANCO, G. N. Modos ficcionais e historicidade: Charles Dickens, Franz Kafka, Raymond Carver. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 7, n. 16, p. 121–137, 2014. DOI: 10.15848/hh.v0i16.824. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/824. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê “Historicidade e literatura”