Os planos de historicidade na interpretação do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v0i14.653Palavras-chave:
Sérgio Buarque de Holanda, Historiografia brasileira, Teoria da históriaResumo
Este artigo tem como objetivo a identificação dos mecanismos temporais fundamentais subjacentes à interpretação do Brasil na obra de Sérgio Buarque de Holanda, concentrando-se em seus textos publicados ao longo de uma década – da segunda edição de Raízes do Brasil (1948) a Visão do Paraíso (1958), incluindo Caminhos e Fronteiras (1957) e o manuscrito póstumo, produzido na primeira metade da década de 1950, Capítulos de Literatura Colonial. Procuro mostrar a relação entre o processo de especialização e profissionalização do autor como historiador, ocorrido em fase posterior à publicação de Raízes do Brasil (1936), e o desenvolvimento de um mecanismo de rearticulação do tempo histórico. Este mecanismo não é apenas relacionado com a articulação em protenção e retenção de passado e futuro, mas é disposto em um esquema de natureza analógica ou figural. O resultado disto é uma combinação entre um horizonte técnico historiográfico e um horizonte político que dá contornos peculiares à interpretação do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda.
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