Uma parábola acadêmica: a jangada de Robert W. Fogel

Autores

  • Heitor Pinto de Moura Filho Associação Biblioteca de Cultura

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i14.615

Palavras-chave:

Escravidão, História quantitativa, Historiografia norte-americana

Resumo

O livro Time on the Cross: The Economics of American Negro Slavery, de Robert W. Fogel e Stanley L. Engerman, alcançou grande fama como revolucionária interpretação da escravidão norte-americana, embora, à época, tenha sido detalhadamente criticado por especialistas em história econômica quantitativa. Cremos que citá-lo por seu pioneirismo nos estudos quantitativos da escravidão tenha-se tornado um “meme” acadêmico que não espelha adequadamente as contundentes críticas sofridas pelo livro nos anos seguintes ao seu lançamento. Este texto relembra o lançamento do livro e os debates subsequentes, no contexto ideológico e metodológico da época, discutindo as críticas, com o objetivo de relativizar a contribuição desses autores em
comparação com a dos demais estudiosos da escravidão.

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Biografia do Autor

Heitor Pinto de Moura Filho, Associação Biblioteca de Cultura

Pesquisador independente em demografia histórica

 

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Publicado

2013-09-03

Como Citar

MOURA FILHO, H. P. de. Uma parábola acadêmica: a jangada de Robert W. Fogel. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 7, n. 14, p. 62–79, 2013. DOI: 10.15848/hh.v0i14.615. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/615. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo