Olhar o passado onde ele (não) está: Araujo Porto-Alegre e a história do Brasil a partir de Portugal
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v0i12.510Palavras-chave:
Historiografia brasileira, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), TemporalidadesResumo
O presente artigo visa contribuir com as discussões sobre a historiografia da segunda metade do oitocentos no Brasil, e como as descobertas de campos do conhecimento, como a geologia e arqueologia, dinamizam a escrita da história. A chamada primeira geração romântica teve como desafio a organização de um novo espaço, e, diante da reorganização de vários campos de saber que tocavam o passado, viu-se a trabalhar com a história ombreando outros campos. No manuscrito intitulado História do Brasil, Manoel de Araújo Porto-Alegre anuncia uma ‘tradição partida’ que significava escrever sobre momentos mais distantes do que à primeira vista pareciam ser. Neste texto, objetiva-se compreender como a noção de passado longínquo utilizada por Porto-
Alegre passa a ser uma noção válida para a constituição dos fatos históricos.
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