A historiografia do império português na década de 1960: formas de institucionalização e projeções
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v0i10.508Palavras-chave:
Historiografia portuguesa, Portugal, Campo historiográficoResumo
O presente artigo tem como objetivo apresentar um balanço da historiografia acerca do império português produzida em Portugal no século xx. No artigo buscam desenvolver-se dois argumentos. De um lado, o de que, desde os anos 1960, a universidade tendeu a monopolizar o campo intelectual português e a constituir-se como centro da produção historiográfica sobre o império ultramarino e, em especial, sobre a temática dos Descobrimentos. De outro, intenta-se refletir sobre esta institucionalização da produção de conhecimento e a maneira como esse processo acabou por construir um saber sobre o passado que não foi produzido de forma autónoma, mas sim sujeito a agendas e conotações de natureza política, que moldaram o recorte e seleção das fontes, bem como a constituição de temáticas e abordagens.
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