Gramsci para historiadores

Autores

  • Ricardo Salles UNIRIO

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i10.434

Palavras-chave:

Antonio Gramsci, Filosofia da práxis, Historiografia

Resumo

O ensaio apresenta as reflexões de Antonio Gramsci como um trabalho teórico que, mesmo lidando com a política, trata fundamentalmente da história e da prática dos historiadores. Para o pensador e revolucionário italiano, a filosofia da práxis era o historicismo absoluto ou realista. Os conceitos gramscianos, ou cânones metodológicos e de interpretação histórica e política, como ele os considerava, são elaborados a partir de análises de situações e épocas históricas determinadas, notadamente a Itália do século XIX, em particular, e a Europa moderna, de um modo mais amplo. São, nesse sentido, conceitos históricos desenvolvidos para e a partir de uma prática historiográfica. Para afirmar esse ponto, Gramsci se engaja contra dois adversários: o mecanicismo determinista predominante na tradição marxista da Internacional Comunista, exemplificado pelo livro A teoria do materialismo histórico: manual de sociologia marxista, de Nikolai Buhkarin, e o idealismo filosófico e historiográfico, singularizado em diversos escritos de Benedetto Croce.

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Biografia do Autor

Ricardo Salles, UNIRIO

Departamento de História. Professor de História Contemporânea. Áreas de interesse: Brasil Império, escravidão, Teoria.

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Publicado

2012-08-05

Como Citar

SALLES, R. Gramsci para historiadores. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 5, n. 10, p. 211–228, 2012. DOI: 10.15848/hh.v0i10.434. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/434. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo