Pacificar a história: passado, presente e futuro nas formas de pensar a política mexicana na transição do século XIX ao XX

Autores

  • Luiz Estevam de Oliveira Fernandes UFOP
  • Fernanda Bastos Barbosa UFOP

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i7.330

Palavras-chave:

História da historiografia, Temporalidades, América Latina

Resumo

Durante o Porfiriato (1876-1911), houve uma intensa produção sobre o momento de estabilidade política que o México atravessava. O objetivo deste texto é discutir como, entre os séculos XIX e XX, polígrafos mexicanos utilizaram a História e concepções de tempo em suas obras políticas sobre a Pax porfiriana. Escolhemos os textos de Bernardo Reyes, Justo Sierra e Francisco Madero. A intenção é explicitar como, a partir da memória de um passado anárquico mexicano pós-independência, marcado por guerras civis e intervenções estrangeiras, criou-se no México uma imagem de Díaz como o regenerador da nação, que conseguiu estabelecer a paz interna durante sua ocupação da primeira magistratura do país. Desse presente pacificado, um futuro emergiria. Mas tal futuro, por sua vez, dependia de escolhas políticas que seus autores buscavam defender.

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Biografia do Autor

Luiz Estevam de Oliveira Fernandes, UFOP

História da América - Departamento de História

Fernanda Bastos Barbosa, UFOP

Graduada em História - UFOP

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Publicado

2011-11-03

Como Citar

FERNANDES, L. E. de O.; BARBOSA, F. B. Pacificar a história: passado, presente e futuro nas formas de pensar a política mexicana na transição do século XIX ao XX. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 4, n. 7, p. 134–156, 2011. DOI: 10.15848/hh.v0i7.330. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/330. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê “Historiografia na América Espanhola”