Tempo e crise na teoria da modernidade de Reinhart Koselleck

Autores

  • João de Azevedo e Dias Duarte Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i8.312

Palavras-chave:

Teoria da história, Modernidade, Reinhart Koselleck

Resumo

Este artigo explora dois aspectos constitutivos da “teoria da modernidade” proposta pelo historiador alemão Reinhart Koselleck. O primeiro corresponde à sua interpretação da emergência da noção de “tempo histórico”; e o segundo, a seu argumento acerca da crise sociopolítica que se instaura a partir da tendência moderna a recorrer a filosofias da história para sustentar programas de ação política. Procurar-se-á demonstrar que Koselleck, ao mesmo tempo em que saúda a descoberta/invenção – pelas filosofias da história do século XVIII – de uma “história humana”, condena a instrumentalização política dessas mesmas filosofias como o vetor de uma crise que se estende da Revolução Francesa até a Guerra Fria. À guisa de conclusão, sugerem-se alguns pontos de aproximação entre a visão da modernidade de Koselleck e aquela da filósofa Hannah Arendt.

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Biografia do Autor

João de Azevedo e Dias Duarte, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Doutorando em História pelo programa de pós-graduação em História Social da Cultura da PUC-Rio

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Publicado

2011-12-27

Como Citar

DUARTE, J. de A. e D. Tempo e crise na teoria da modernidade de Reinhart Koselleck. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 5, n. 8, p. 70–90, 2011. DOI: 10.15848/hh.v0i8.312. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/312. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo