Da pólis ao Mediterrâneo
alguns caminhos intelectuais para a renovação da História Antiga
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v17.2074Palavras-chave:
Historiografia, Teoria e história da historiografia, ParadigmaResumo
Este texto pretende dar conta de uma questão central: em que níveis teóricos e respondendo a quais problemas, a História do Mediterrâneo Antigo se estabeleceu como um movimento intelectual, talvez mesmo um paradigma aos pesquisadores da antiguidade? Hipóteses heurísticas, mudanças sociais do mundo contemporâneo e pesquisas empíricas remodelam os domínios da História. Trata-se de movimentos “tectônicos”, lentos, mas profundos, que consolidam novos olhares e métodos que dão nova forma aos estudos de determinadas temporalidades. Para interpretar esses movimentos estruturais que deram forma às leituras mediterrânicas, recorrer-se-á a um tipo uma reflexão que transitará entre a epistemologia da história e leituras de origem arqueológica e histórica.
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