Desafiando conceitos rígidos

a eugenia latina, a transnacionalidade e a crítica ao excepcionalismo

Autores

  • Geandra Munareto UEM
  • Pietra Diwan

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v17.2068

Palavras-chave:

Historiografia, História da Ciência, Brasil

Resumo

O livro A hora da eugenia, da historiadora Nancy Stepan, constitui uma importante referência sobre a história da eugenia no Brasil, não só por seu aspecto pioneiro, mas pelas chaves interpretativas que apresenta, como o conceito de “eugenia latina”. O intuito deste artigo é avançar a discussão proposta por Stepan, analisando-a de forma crítica e trazendo novos elementos apresentados não só pela historiografia, mas também por algumas fontes que demonstram que os conceitos e a abordagem proposta pela autora precisam ser superados, uma vez que focam excessivamente a construção de excepcionalidades e de antagonismos, encobrindo os aspectos comuns entre países não latinos e criando representações estereotipadas sobre a região. Acreditamos que, por seu caráter limitado e restritivo, conceitos como o de “eugenia latina” devem ser desafiados a partir da adoção de uma abordagem transnacional e comparativa, de forma que busquemos conexões e aspectos comuns e fujamos da armadilha dos “excepcionalismos” como chave interpretativa de análise.

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Publicado

2024-07-15

Como Citar

MUNARETO, G.; DIWAN, P. Desafiando conceitos rígidos: a eugenia latina, a transnacionalidade e a crítica ao excepcionalismo. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 17, p. 1–30, 2024. DOI: 10.15848/hh.v17.2068. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/2068. Acesso em: 15 out. 2024.

Edição

Seção

Artigo original