Aristóteles e a História dos animais

a questão do antropocentrismo entre zoologia e ética

Autores

  • Thiago do Amaral Biazotto Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v15i40.1940

Palavras-chave:

Aristóteles, História dos Animais, Antropocentrismo

Resumo

Este artigo investiga a relação entre animais humanos e não-humanos no pensamento de Aristóteles, tomando como fonte principal seus tratados de zoologia e, dentre eles, a História dos animais. O objetivo central é discutir em que medida é possível identificar traços incontornáveis de antropocentrismo em Aristóteles, e, em caso positivo, em quais termos esse antropocentrismo é expresso. A partir da leitura de passagens diversas, e da análise filológica de determinados verbos empregados pelo filósofo, argumento que o dado antropocêntrico dos escritos de Aristóteles, embora presente, pode ser nuançado, em especial quando algumas espécies – como a esponja do mar – são abordadas pelo estagirita. Assim, concluo que a retórica antropocêntrica de Aristóteles aparece com mais frequência quando os animais são abordados em conjunto do que como espécies isoladas.

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Publicado

2022-12-31

Como Citar

BIAZOTTO, T. do A. Aristóteles e a História dos animais: a questão do antropocentrismo entre zoologia e ética. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 15, n. 40, p. 116–143, 2022. DOI: 10.15848/hh.v15i40.1940. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1940. Acesso em: 29 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo original