Entender ou defender o Santo Ofício? Negacionismo, apologética e usos da história inquisitorial em Para entender a Inquisição (2009), de Felipe Aquino

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v12i29.1371

Palavras-chave:

Negacionismo, Inquisição, Usos da história

Resumo

Este artigo analisa o livro Para entender a Inquisição, do missionário católico Felipe Aquino, uma obra apologética que propõe uma revisão histórica sobre os tribunais de fé católicos medievais e modernos, partindo da premissa de que existem usos da história secular da Inquisição contra a Igreja Católica e, por isso, é necessária sua releitura para a defesa de sua doutrina. Os objetivos aqui são os de analisar os usos da história nessa obra, discutindo sua articulação com uma tradição de escrita histórica de intelectuais conservadores e negacionistas sobre as Inquisições. A hipótese defendida é de que o negacionismo sobre o passado inquisitorial, ponto central na narrativa de Aquino, serve mais a um conservadorismo do presente, conferindo-lhe sentido histórico, do que a uma disputa pelo passado real. Pretende-se ainda levantar uma breve discussão sobre o papel do historiador profissional em relação a isso.

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Biografia do Autor

Igor Tadeu Camilo Rocha, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando ligado ao programa de Pós-Graduação em História da UFMG

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Publicado

2019-04-28

Como Citar

CAMILO ROCHA, I. T. Entender ou defender o Santo Ofício? Negacionismo, apologética e usos da história inquisitorial em Para entender a Inquisição (2009), de Felipe Aquino. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 12, n. 29, 2019. DOI: 10.15848/hh.v12i29.1371. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1371. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo