História, ausência e mito historiográfico: um estudo sobre o diálogo entre Marshall Sahlins e a História (1950-1980)

Autores

  • Felipe Souza Leão de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i26.1322

Palavras-chave:

Marshall Sahlins, Antropologia, Historiografia

Resumo

O antropólogo norte-americano Marshall Sahlins é famoso por seu diálogo com a História. Paradoxalmente, entre 1950 e 1980, esse diálogo foi marcado pela ausência de historiadores. Mas como isso foi possível? Como Sahlins manteve um diálogo com a História durante tanto tempo com historiadores ausentes? Nossa hipótese é que isso se tornou factível graças a um mito historiográfico presente nos seus textos: o mito do historiador convencional. Para testarmos nossa hipótese, trabalharemos com escritos de Sahlins e outros antropólogos. Tentaremos, com esses escritos, mapear seu diálogo com a História e reconstituir o contexto em que ele se desenvolveu. Usaremos também o conceito de mito historiográfico, do historiador Sérgio da Mata. Nossa conclusão é que esse mito historiográfico de Sahlins foi sustentado pela ausência de historiadores, e vice-versa - algo que deixou sua marca no diálogo entre ele e a História.

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Biografia do Autor

Felipe Souza Leão de Oliveira

Graduado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mestre em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Doutor em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2018-04-29

Como Citar

OLIVEIRA, F. S. L. de. História, ausência e mito historiográfico: um estudo sobre o diálogo entre Marshall Sahlins e a História (1950-1980). História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 11, n. 26, 2018. DOI: 10.15848/hh.v0i26.1322. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1322. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo