Em busca do futuro perdido: Ernst Bloch, a história e a subterrânea “tradição da esperança”
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v0i25.1211Palavras-chave:
Teoria da história, Filosofia da história, TemporalidadesResumo
Mais conhecido na história do pensamento ocidental como “filósofo da esperança”, Ernst Bloch (1885-1977) parece ainda não ter sido suficientemente lido pelos historiadores. A partir de um breve percurso sobre a vida e a produção intelectual desse pensador, com este artigo – orientado pelo olhar do historiador –, visa-se abrir perspectivas para um estudo mais acurado a respeito daquilo que nos é indicado por sua concepção de história. Anima-nos a hipótese de que o retorno a Bloch e a reelaboração de suas ideias neste início de século talvez possam nos oferecer a possibilidade de uma alternativa teórica para o momento histórico de crise em que vivemos – marcado por uma historicidade premida e perdida entre um passado que já não é e um futuro [porvir] que parece longe de se cumprir.
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