Rodolfo Garcia esboçado em cartas: tensões entre o erudito e o intelectual

Autores

  • Gabriela D'Avila Brönstrup

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i24.1134

Palavras-chave:

Historiador, Erudição, Intelectual

Resumo

As demandas que um indivíduo recebe no exercício de seu ofício por meio de correspondências possibilitam a análise dos papéis atribuídos e da construção de sua imagem. Neste artigo, trataremos de algumas das consultas feitas a Rodolfo Augusto de Amorim Garcia (1873-1949), um autodidata que produz história durante as décadas de 1930 e 1940, por meio de correspondências enviadas pelos pares. As variações na forma com que os remetentes identificaram Garcia, ora como erudito, ora como intelectual, provocaram algumas inquietações: que atividades os chamados eruditos desenvolviam? Quais as motivações daqueles que se dirigiram a Rodolfo Garcia como intelectual? Que contribuições daria ele ao trabalho de integrantes da chamada tradição ensaística, emergente no Brasil durante a primeira metade do século XX? Tais reflexões servirão como fio condutor na investigação dos usos dos saberes em um período de investimentos na formação de profissionais e delineamento de um novo modelo de historiador no Brasil

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Biografia do Autor

Gabriela D'Avila Brönstrup

Mestre em História pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) - câmpus de Assis.

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Publicado

2017-10-31

Como Citar

BRÖNSTRUP, G. D. Rodolfo Garcia esboçado em cartas: tensões entre o erudito e o intelectual. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 10, n. 24, 2017. DOI: 10.15848/hh.v0i24.1134. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1134. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo