No Future: esboços para uma ação política no “novo tempo do mundo”

Autores

  • Danilo Araujo Marques Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i21.1014

Palavras-chave:

Temporalidades, Presentismo, Política

Resumo

Neste início de século, uma nova dinâmica temporal parece irromper no Ocidente. Nas mais diversas acepções desta nova experimentação do tempo histórico, um presente autocentrado toma lugar de destaque, em detrimento de experiências passadas e projetos de futuro. Mas o que dizer a respeito das implicações políticas dessa configuração temporal? Este artigo pretende explorar duas diferentes indicações de alternativas para ação política neste que seria um “novo tempo do mundo”, tendo em conta os possíveis arranjos entre experiência e expectativa nos dias de hoje: de um lado, a “hipótese comunista”; de outro, o “pós-socialismo”. Animado pela concepção de crise enquanto abertura de possibilidades, ao final do texto pretende-se formular um esboço próprio de ação, que sintetize o moderno impulso para o futuro (porvir) e a contemporânea – por vez estagnante – onipresença de um “regime de historicidade presentista”, conjugando a noção de um “regime de urgência” com elementos dos pensamentos de Ernst Bloch e Walter Benjamin.

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Biografia do Autor

Danilo Araujo Marques, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestre pelo departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG. Área de interesse: Teoria da História e Historiografia.

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Publicado

2016-08-30

Como Citar

MARQUES, D. A. No Future: esboços para uma ação política no “novo tempo do mundo”. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 9, n. 21, 2016. DOI: 10.15848/hh.v0i21.1014. Disponível em: https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1014. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo