TY - JOUR AU - Monay, Ana Carolina PY - 2018/04/29 Y2 - 2024/03/28 TI - As cabecinhas estourando, a prisão do cientista e o cheiro da chuva: trauma, perplexidade e esperança em Não Verás País Nenhum JF - História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography JA - Hist. Historiogr. VL - 11 IS - 26 SE - Artigo DO - 10.15848/hh.v0i26.1294 UR - https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1294 SP - AB - <p class="western" align="justify"><em>Não Verás País Nenhum</em>: entre 1976 e 1981, nascia nas páginas de Ignácio de Loyola Brandão um Brasil que, em um futuro distópico, não-mais-se-veria. Pós-catástrofe ambiental, em um momento de ápice do capitalismo e sob um regime político autoritário, o não-mais-Brasil de Loyola Brandão é apresentado por Souza, que, através de um ato de rememoração, tece uma narrativa visando responder à questão máxima “como foi possível que chegássemos aqui?”. O presente trabalho, tendo em perspectiva a noção de “leitura por <em>Stimmung”</em> de Hans Ulrich Gumbrecht, analisa como a narrativa de Souza apresenta o trauma, a perplexidade e a opacidade da esperança, buscando apreender, na medida do possível, algo da <em>atmosfera</em> do tempo e mundo de Loyola Brandão, o Brasil de fim da década de 1970 e início de 1980.</p> ER -