@article{Ramos_2015, place={Ouro Preto}, title={José de Alencar e a operação historiográfica: fronteiras e disputas entre história e literatura}, volume={8}, url={https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/815}, DOI={10.15848/hh.v0i18.815}, abstractNote={Com base nas interrogações de Michel de Certeau sobre a “operação historiográfica”, este artigo examina os modos pelos quais José de Alencar procurou dar legitimidade ao seu modo de fazer do passado um objeto de conhecimento. Compreende-se, desse modo, que os romancistas assumiram, também, a tarefa de compreender o passado. E, além disso, ou subjacente a isso, passaram a rivalizar com a suposta circunscrição que os historiadores foram estabelecendo. Pretende-se abordar como a escrita de José de Alencar faz parte dessas tensões que ganharam mais força a partir do século XIX, transformando a história no “outro” da literatura, e a literatura no “outro” da história. Serão analisados certos confrontos entre história e literatura, levando-se em consideração que as lutas pelas fronteiras entre ambas fazem parte da própria legitimidade que a escrita da história vai constituindo para si mesma. Serão feitas algumas comparações entre a escrita de José de Alencar e a de outros romancistas, no sentido de mapear disputas e na perspectiva de perceber como a literatura foi se afirmando como o “outro” da “escrita da história”.}, number={18}, journal={História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography}, author={Ramos, Francisco Régis Lopes}, year={2015}, month={set.} }