@article{Pereira Caldas_2014, place={Ouro Preto}, title={O murmurante evocador do passado: A Montanha Mágica e o romance de formação após a Primeira Guerra Mundial}, volume={7}, url={https://historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/802}, DOI={10.15848/hh.v0i16.802}, abstractNote={<p>Este artigo busca compreender como A montanha mágica (1924), romance de Thomas Mann (1875-1955), é uma elaboração diante do desafio imposto pela Primeira Guerra Mundial à literatura, mais precisamente como seria possível, com a crise inaugurada com o conflito, escrever um romance de formação. A literatura especializada já discute há algum tempo sobre a caracterização e definição de A montanha mágica como romance de formação, e, frequentemente, quando se decide pela identificação do romance com este gênero específico de romance, a obra de Mann é classificada como paródia. Meu objetivo consiste em mostrar como a paródia é somente uma das compreensões de tempo presentes no romance. Tentarei, portanto, mostrar como, além de uma relação paródica com o passado, podemos perceber, sobretudo com o auxílio do estudo de cartas, diárias e ensaios de Thomas Mann produzidos entre 1914 e 1924, como o passado pode ser superado, mas, sobretudo, angustiado. Assim, procura-se, neste estudo, compreender, a partir de A montanha mágica, a angústia como uma forma pela qual o passado escapa de ser superado ou manipulado pela paródia. Ele também pode surpreender e nos afetar, suspendendo tentativas de controle e uso. </p>}, number={16}, journal={História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography}, author={Pereira Caldas, Pedro Spinola}, year={2014}, month={dez.}, pages={107–120} }